Sabe aquele estereótipo de filme de comédia americano, na qual todo garoto jovem, universitário, é louco para fazer sexo e não consegue? Se o drama se passasse na Austrália, nenhum deles teria esse problema.
Segundo uma nova pesquisa, por incrível que pareça, nem todos os homens jovens querem mais sexo.
Cerca de 4.300 homens e 4.400 mulheres heterossexuais, entre as idades de 16 e 64 anos, participaram do estudo. 12% dos homens australianos entre as idades de 16 e 24 anos disseram que queriam, na verdade, fazer menos sexo (a maior proporção de qualquer faixa etária).
Os pesquisadores afirmam que, embora 12% pareça pouco, ainda é um dado interessante para desmentir o mito de que os rapazes não fazem sexo o bastante e morreriam por uma vida sexual mais ativa.
Apenas 31% dos homens nessa faixa etária disseram que queriam mais sexo, o número mais baixo dentre todas as faixas etárias. Os pesquisadores não sabem o porquê desse resultado, mas sugerem que os garotos estão sendo “oprimidos” por meninas em grande parte da mesma idade que estão loucamente apaixonadas e “ardentes”. Também, os homens dessa idade levam cerca de um ano ou mais para se comprometer a um relacionamento.
A pesquisa também concluiu alguns dados mais previsíveis. 57% dos homens entre 35 e 44 anos queriam mais sexo, em comparação com apenas 28% das mulheres da mesma idade; 14% delas disseram que queriam menos sexo. Metade dos homens com idade entre 55 a 64 anos queria mais sexo, enquanto apenas 27% das mulheres na mesma faixa etária sentiam o mesmo.
Segundo os cientistas, a explicação evolucionista para isso é que as mulheres só estão interessadas em sexo quando ainda podem conceber filhos. A explicação social é um monte de coisas, incluindo tempo, pressão, cansaço, etc. Afinal, “sexo é uma atividade de lazer”.
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