Um casal do Texas, EUA, é acusado por ter dormido na mesma cama que o filho recém-nascido, o que possivelmente ocasionou a morte da criança. Esse foi o segundo bebê do casal que morreu em dois anos, pelo mesmo motivo.
Os pais, Mark e Vanessa Clark, perderam o primeiro filho em 2009, quando ele tinha 39 dias. Depois da investigação policial e da autópsia, a conclusão foi a de que o bebê morreu de morte súbita, enquanto estava dormindo com os pais. Nenhuma acusação foi feita, mas o casal foi obrigado a fazer um curso de segurança no sono infantil. A primeira regra do curso é clara: durma sozinho, ainda mais se a criança em questão for um bebê.
Mas parece que o aviso não foi suficiente para o casal. Em julho de 2010, o segundo bebê deles, de três meses de idade, morreu da mesma maneira. Mark e Vanessa são acusados de abuso infantil e os promotores alegam que a morte aconteceu intencionalmente ou que houve negligência por parte dos pais, já que eles sabiam do perigo iminente de morte.
Dormir junto com os filhos está longe de ser ilegal. Isso acontece desde tempos antigos e é comum em todo o mundo. Há inclusive defensores da prática que afirmam que isso aumenta o vínculo entre pais e filhos. Mas se a criança tiver menos de quatro meses de idade, há um claro risco do sono terminar de maneira trágica. Os pais acusados tinham esse conhecimento, mas mesmo assim, persistiram no erro.
Essa não é a primeira vez que Mark e Vanessa têm problemas com a polícia. Mark foi condenado no ano passado por dirigir com sua carteira suspensa e Vanessa foi acusada de crimes mais graves, recebendo pena de prisão em várias ocasiões. As acusações incluem assalto a mão armada e lesões corporais.
Mark postou uma mensagem no Facebook transmitindo a opinião do casal sobre a morte do filho: “Nós amamos os nossos filhos. Nunca faríamos nada para machucá-los! Pergunte a qualquer um que nos conhece que tipo de pais somos. Eu juro que você não vai ter nenhuma declaração que não seja boa! Esses detetives estão tentando mostrar o que não somos”.
Embora as atitudes do casal soem vagamente suspeitas, isso não os torna culpados pelo crime. Um júri irá decidir se eles vão ou não ser condenados pela responsabilidade das mortes. Se forem considerados culpados, terão que enfrentar de seis meses a dois anos de prisão e pagar multas.[Jezebel]
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