Rede de contatos em um emprego beneficia os homens, mas não as mulheres

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

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O que importa nesse mundo é o QI – quem indica. Porém, uma nova pesquisa diz que isso só funciona se você for um homem.
Eles se beneficiam significativamente mais da rede de contatos na profissão. “A experiência de trabalho é importante, em grande parte, porque nos ajuda a desenvolver conexões sociais que podem nos levar a futuras oportunidades de trabalho”, diz Steve McDonald, professor de sociologia. “No entanto, enquanto os homens colhem os benefícios sociais da experiência de trabalho, as mulheres não”, conclui.
Os pesquisadores estudaram mais de 12.000 pessoas para examinar o papel da experiência de trabalho quando elas encontram novas vagas usando suas conexões sociais.
McDonald descobriu que homens que tinham muita experiência em trabalhos especializados eram frequentemente chamados para um novo emprego através de seus contatos sociais (sem terem que procurar por esse emprego).
Na verdade, homens com esse tipo de experiência foram 12% mais propensos a encontrar um novo emprego através do recrutamento de carreira informal do que por meio de uma busca de emprego formal.
Mulheres, no entanto, não tinham o mesmo benefício. Elas não eram mais propensas a encontrar um emprego através do recrutamento informal do que por meio de uma busca formal.
Anteriormente, os pesquisadores achavam que as mulheres enfrentavam níveis salariais mais baixos do que os homens com experiências de trabalho semelhantes porque tinham menos oportunidades de desenvolver habilidades de trabalho.
“Mas este estudo sugere que a falta de conexões sociais também pode desempenhar um papel nessa diferença salarial entre homens e mulheres”, diz McDonald.
Esta disparidade entre os sexos é especialmente problemática para as mulheres que estão disputando cargos de gestão com altos salários, porque estas posições são frequentemente preenchidas por meio de recrutamento informal, que parece favorecer os homens.
“Quando mais puder ser feito para instituir práticas de contratação formais, mais próximos estaremos de um mercado de trabalho equitativo”, argumenta McDonald.
E por que as mulheres não se beneficiam da mesma forma que os homens quando se trata de redes sociais para a carreira? “Precisamos saber mais sobre isso. Mas, até agora, nós simplesmente não temos os dados necessários sobre essas redes sociais para compreender esse fenômeno”, conta McDonald. [LiveScience]

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