Pensando nisso, o criador do site de encontros OkCupid, Christian Rudder,
perguntou aos seus usuários “Quais perguntas são fáceis de fazer e, ao mesmo tempo, têm relação com aquilo que é importante para o outro?”. Depois de analisar as 776 milhões (sem brincadeira) de respostas, ele chegou a algumas perguntas-chave.
Ao se deparar com sugestões do tipo “Se você fosse devorado por canibais, como gostaria de ser preparado?”, Rudder achou mais sensato filtrar o material algumas vezes usando estatísticas, analisar o que sobrevivesse e comparar com outros dados obtidos no site. Vamos aos resultados.Se você quer saber “quais as chances de o(a) outro(a) querer fazer sexo no primeiro encontro”, pergunte “você gosta de cerveja?”. “Não importa seu gênero ou orientação sexual: amantes de cerveja são 60% mais propensos a dormir com quem acabaram de conhecer”, escreveu Rudder no blog do OkCupid.
Enquanto a maioria das pessoas acha melhor perguntar sobre assuntos mais sérios, como religião ou relacionamentos, Rudder sugere que é possível avaliar a compatibilidade do outro com mais facilidade usando as seguintes questões, aparentemente triviais:
1) Não seria legal largar tudo e viver em um veleiro?
2) Você gosta de filmes de terror?
3) Você já viajou sozinho(a) para outro país?
“Essas questões estão ligadas a um traço de personalidade chamado ‘busca por sensações’ ['sensation-seeking']“, diz o psicólogo Douglas T. Kenrick, em texto publicado no blog da revista Psychology Today. “Os dados de Rudder sugerem que a incompatibilidade na busca por sensações pode ser ainda mais relevante do que aquela relacionada a religião ou sexo”, diz. Ou seja, pessoas que respondem a mesma coisa às perguntas acima têm mais chance de darem certo.
Embora Kenrick ressalte que é preciso ter cuidado para não chegar a conclusões precipitadas, ele reconhece a importância de questões relativas à busca por sensações. “São uma boa maneira de determinar sua compatibilidade futura com um parceiro, indepentendemente de vocês gostarem da mesma cerveja”.[Daily Mail UK] [Blog OkCupid] [Blog Psychology Today]
0 comentários:
Postar um comentário