Os cientistas não têm certeza da forma exata com que o Sistema Solar se formou, mas a teoria mais aceita é que uma nuvem de moléculas teve um colapso interno, explodindo e formando o nosso Sistema há 4,6 bilhões de anos atrás.
Nessa hipótese, conhecida como modelo nebular, o Sol se formou primeiro, cercado por um disco de gás e poeira, que mais tarde formariam os planetas. Mas só a formação da estrela necessitou de um processo que duraria cerca de 100 mil anos.
Um estudo deste ano, da Universidade Carnegie, sugere que a contração das moléculas poderia ter sido ativada por uma explosão de supernovas próximas. Outras forças, como a diferença de densidade, no entanto, também poderiam ter causado o colapso da nuvem.
Os planetas teriam se formado a partir da colisão das partículas do disco de poeira, e essas partículas foram agregando cada vez mais material, até formar planetóides. Quando eles ficaram com uma massa grande o suficiente para terem seu campo gravitacional, atraíram ainda mais matéria causando ainda mais colisões – apenas os maiores sobreviviam a essas colisões, e acabavam crescendo ainda mais.
Na área mais quente ao redor do Sol, a água evaporava com mais facilidade e apenas os metais conseguiam se solidificar, constituindo, assim, os núcleos dos planetas na parte interna do sistema solar (como o núcleo da Terra).
Em áreas mais distantes, temperaturas mais frias e o gelo abundante fizeram com que corpos muito maiores se formassem, criando os núcleos de planetas enormes – como Júpiter ou Saturno. Os núcleos eram grandes o suficiente para atrair gases de nebulosas próximas, formando a superfície gasosa desses planetas.
Além de Urano, não sobrou material suficiente para criar planetas tão grandes e os planetóides não conseguiram evoluir para planetas, formando o cinto de Kuiper. [Life's little mysteries]
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